sábado, 2 de março de 2013

O problema sao os navios que nao queimei... e por mais que sigo a desbravar terras desconhecidas...sei que eles continuam ali para para eu voltar quando quiser...
Eu que não sei quase nada do mar... descobri que não sei nada de mim...♪

sexta-feira, 1 de março de 2013

Buscamos palavras para o começo do que pode se tornar um fim... Pensamentos soltos e desconexos... Na ânsia por uma explicação pelo que não foi, pelo que não deixou de ser...procuramos não pensar em nada... Desocupar a mente. Procuramos não pensar em ninguém, procuramos pensar... Em nós mesmos... No que somos - no que pensamos sobre o que somos -. E assim nos perdemos ainda mais, nas nossas duvidas, nas nossas vagas certezas... na nossa fraqueza disfarçada de esperança e na nossa preguiça disfarçada de calma. Conflito interno é pouco para o que sentimos - para o que pensamos que sentimos - um tiro no escuro, um mergulho no infinito de nós mesmos.

A realidade é um enigma.. algo sem ida nem vinda...o que por ora nos paralisa...mas somos libertados pela capacidade de sonhar... inventar uma realidade paralela...idealizar um mundo onde tudo é perfeito, onde tudo se encaixa... onde somos bem resolvidos e dignos da felicidade. Busquemos então aprender com esse ‘’eu’’ perfeito, sem medos e incertezas.. sem apego em vão , sem espera incessante... que sabe tudo que quer...que quer tudo que tem. Que tem tudo o que quer.

Como podemos ter tudo o que queremos se não sabemos o que queremos? Como podemos querer o que não sabemos? Como sabemos que não temos? Como podemos saber se já não temos se não sabemos?

Só sabemos do que não temos e queremos ter, mas não sabemos o que. Que seja o que vier...mas que venha. Que seja por fim o que queremos, ou que pelo menos não seja mais do que não queremos...ou que seja a certeza de que o que queremos na verdade  é o que sempre tivemos.

...Apenas indagações.....um inicio sem começo, um fim sem final....

sábado, 17 de dezembro de 2011

Intenções soltas e desejos desconexos

Serei direta para não ser idiota: Eu te quero. E você? Não sabe? Então vá pra puta que pariu!!
Seja inteligente, faça jus à espécie, seja Sapiens. O sinal abriu, ta verde, siga, ultrapasse. Eu não sou morna e, se você não quiser se queimar, morra na temperatura do vômito. E bem longe de mim.
Eu ainda quero muito. Quero as três da manhã de um sábado e não as sete da tarde de uma quarta. Vamos viver uma história de verdade ou vou ter que te mandar pastar com outras vaquinhas?
A sorte é sua de ser amado por mim e eu quero agora, ontem, semana passada. Amanhã não sei mais das minhas prioridades.
É assim que vivo, masturbando minha mente de sonhos para tentar sugar alguma realização. É assim que vivo: me fodendo.
Não caio na mesma vala de quem empurra a vida porque ela me empurra. Ela faz com que eu me jogue em cima de você, nem que seja para te espantar.
Melhor te ver correndo pra longe do que empacado na minha vida.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Quase uma 30tonaa..cruzes!

Mulheres começam a entrar em crise quando se vêem aproximando dos 30ão. Se olham no espelho e o peito não é tão empinado, a bunda não é tão dura, a barriga já começa a ter outra forma. Aí você vê que mais um ano passou, que você continua com aquele cara que não tem nada a ver com você, mas “Melhor com ele, pior sem ele”, ou então continua solteira e desiludida em busca de um amor perfeito.
Fica chorando, criticando, amaldiçoando o mundo, sendo que, o que você tem feito para melhorar?

É importante entender que os anos passam para todas. Que você foi ontem a gostosinha de 20 anos desejada por todos os caras, e hoje você já está passadinha, e o seu namorado-marido-peguete-etc fica babando por essas cocotinhas que há um tempo atrás não sabiam nem limpar a bunda direito.

A espera eterna pelo príncipe encantado jamais acabará se você não começar a se amar de verdade. Começar a dar valor para o que realmente importa em você. OK! Levar a malhação a sério é ótimo... Mas, o que você tem feito para ser bonita por dentro?

Amar-se é o primeiro passo.

A beleza enlatada vendida pela mídia é utopia! Seja linda da sua forma, com uns quilinhos a mais ou a menos, uns anos a mais ou a menos, mais baixa ou mais alta, não importa. Ninguém te amará, se você não se amar primeiro. Se você não se ama, quem vai te amar além dos seus sobrinhos, titiaa!!

Coloque prioridades, visualize caminhos e busque! Vai que no meio do caminho você encontrará quem estava te procurando, não um príncipe num cavalo branco - afinal não somos princesas com sapatinhos de cristal - mas o sapo que estava procurando a sua perereca.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

(...) Eu nunca vou entender porque a gente continua voltando pra casa querendo ser de alguém, ainda que a gente esteja um ao lado do outro. Eu nunca vou entender porque você é exatamente o que eu quero, eu sou exatamente o que você quer, mas as nossas exatidões não funcionam numa conta de mais...

Mas aí, daqui uns dias.... você vai me ligar. Querendo tomar aquele café de sempre, querendo me esconder como sempre, querendo me amar só enquanto você pode vulgarizar esse amor. Me querendo no escuro. E eu vou topar. Não porque seja uma idiota, não me dê valor ou não tenha nada melhor pra fazer. Apenas porque você me lembra o mistério da vida. Simplesmente porque é assim que a gente faz com a nossa própria existência: não entendemos nada, mas continuamos insistindo."



quinta-feira, 17 de março de 2011

Quando eu crescer

Quando eu crescer, criar juízo, ser alguém assim, respeitável, distinta, aceita pela sociedade...talvez eu pare de perder todas as coisas possíveis e imagináveis que tenho. Ou ao menos vou saber onde as deixei/guardei/pus. Vou conseguir ficar com um óculos escuro durante mais de um ou dois meses sem quebrá-lo. Vou parar de rapiscar a palma da mão. De beber no gargalo. De enfiar a colher que pus na boca no doce novamente. De passar o dedo na cobertura. De mascar chicletes todo o santo dia. De dançar na sala de calcinha. De trocar de bolsa todo o dia e esquecer os documentos em alguma delas sem nunca saber em qual. De comprar coisinhas fúteis compulsivamente. De passar horas a fio baixando músicas na internet. De fofocar e dar risada no msn. De falar merda com a Simone na rua a ponto de ter de sentar na calçada para dar risada. De só usar calça de malhar, camiseta, o mesmo tênis sujo, gloss com glíter, blush e lápis de olho beeem forte. De pensar em virar loira mas acabar pintando o cabelo de preto azulado a cada 6 meses. De andar nas ruas de mp3 pra não ouvir os pedreiros e demais homens da classe operária falando gracinhas. De amar esmalte azul. De ter vontade de fazer uma tatto (mas não sei de que) De ser tão boba, apaixonada e dedicada a quem amo. De amar milkShake de ovomaltine do Bob's. De ter essa síndrome de pop star que não me abandona de modo algum. De ser tão voluntariosa e fazer bico quando não consigo o que quero. De usar meias da hello kitty e da Barbie. De não ter paciência com gente carente e melosa. De inventar coreografias malucas em frente ao espelho. De gritar no meio do trabalho, do nada, só pra quebrar o tédio. De achar todos chefes que tive até hoje uns merdas completos. De adorar meu trabalho e odiar meu salário. De fazer bolas enormes de chiclete. De achar a vida uma vadia injusta, mas mesmo assim ser completamente louca por ela. De me comportar como se eu estivesse nos anos 80…ainda. De  beber e filosofar no msn com amigos sobre a origem do universo e nosso papel nesta palhaçada toda. De abraçar as pessoas que gosto, de tocá-las, de ser tão malditamente táctil. De discutir Cinesiologia com meu namorado q nem cursa Educação Física mas é so sabe tudo (ou se faz). De sempre interrompê-lo em nossos momentos de relax, qdo ele está no video game ou no pc  para citar uma frase ou parágrafo do que estou lendo, com a famosa frase “gatinhoo, olha que legal….” De ser tão direta, sincera, sem filtro. De falar palavrão pra caralho. De ver filmes tristes que já vi anteriormente só pra chorar. De odiar realidades-chatas-entediantes-previsíveis. De sentir saudades. De escrever mensagens que nunca serão entregues.  De inventar pratos malucos na cozinha e submeter minha família à tais experiências. De escrever bobeiras nesse blog.



De ser tão moleca, sem jeito, despojada, descolada…



Mas isso, só quando eu crescer….